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4/10/13 às 19h33 - Atualizado em 29/10/18 às 11h13

Ônibus da Mulher inicia atendimento nesta quarta-feira

Projeto leva cidadania e paz às mulheres das áreas rurais do Distrito Federal

O “Ônibus da Mulher”, unidade móvel para mulheres em situação de violência nas áreas rurais, vai iniciar o atendimento nesta quarta-feira (9), no Núcleo Rural de Tabatinga, em Planaltina (DF). Os trabalhos seguem até a quinta (10), em frente à gerência da Emater. As atividades ocorrem das 10h às 16h, nos dois dias.

O ônibus vai levar atendimento psicológico, social, jurídico, orientação e assistência em geral. Também serão oferecidas cartilhas da Lei Maria da Penha com orientações gerais e específicas para cada caso sobre a norma.

As unidades móveis fazem parte do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e se somam ao programa ‘Mulher, Viver sem Violência’, do governo federal. O DF recebeu dois ônibus da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR). A gestão de logística e itinerário dos ônibus, assim como dos serviços de atendimento, são de responsabilidade da Secretaria da Mulher do DF.

“O objetivo das unidades móveis é levar serviços de assistência psicossocial e informação sobre a Lei Maria da Penha para as trabalhadoras que vivem em áreas remotas do DF. Um reforço fundamental para o que a pasta vem realizando, por meio do programa Rede Mulher Rural”, revela Olgamir Amancia, secretária de Estado da Mulher do DF.

Rede Mulher – Por meio do programa Rede Mulher Rural, a Secretaria da Mulher trabalha para articular e propor políticas públicas voltadas para a valorização das mulheres rurais e levar até os seus locais de moradia e convivência informações e serviços que atendam às necessidades explicitadas pelos movimentos organizados de mulheres trabalhadoras do campo.

No campo do atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, a Secretaria da Mulher oferecerá nas duas unidades móveis os serviços do Centro Especializado da Mulher Itinerante (Ceam) com atendimento psicológico, social, jurídico, orientação e assistência em geral. Também serão oferecidas cartilhas da Lei Maria da Penha com orientações gerais e específicas para cada caso sobre a norma.

Violência no campo – Dados de uma pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) em 2008, durante a 4ª Plenária Nacional de Mulheres Rurais, reunindo 529 mulheres de todo o país, revelou que 55,2% entrevistadas haviam sofrido algum tipo do país. Destas, 21,9% foram vítimas de violência física, 51,1% sofreram violência moral, 27,3% sofreram violência sexual.

Do total das mulheres entrevistadas, 27,6% responderam que haviam sido ameaçadas de morte, 11,9% haviam sofrido estupro marital e 4,3%foram vítimas de cárcere. A pesquisa revelou ainda que 63,7% das violências domésticas foram praticadas pelos maridos ou companheiros das vítimas.

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