De janeiro a março, 190 contratos foram firmados
A Coordenação de Promoção de Direitos de Pessoas com Deficiência (Promodef), da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Semidh), faz, em média, 7,8 mil atendimentos mensais. O banco de currículos é um dos serviços mais procurados. Só nos três primeiros meses do ano, a Promodef encaminhou ao mercado de trabalho 1.096 currículos de pessoas com algum tipo de deficiência, sendo que 190 delas foram contratadas pelas empresas.
No momento, a Coordenação da Semidh está concentrando todos os serviços especializados na estação do Metrô da 112 Sul. Parte dos atendimentos que eram feitos na estação da 114 Sul já começaram a migrar para o novo local. Lá, além de cadastrar habilidades no banco de currículos, o cidadão pode obter facilidades, como garantir o passe livre para uso no transporte público, requisitar intérprete de Libras e buscar orientação em programas habitacionais do governo.
O coordenador da Promodef, Paulo Beck, considera o banco de currículos um dos serviços mais importantes, mas acha que o número de pessoas com deficiência contratadas pelas empresas poderia ser bem maior. “Existem entraves, como dificuldade para superar barreiras físicas de acesso ao local de trabalho e conseguir colocar o trabalhador em lugar condizente com sua capacidade laboral”, diz ele.
Apesar disso, Beck encoraja as pessoas com deficiência a procurarem o local com seus currículos. Pela legislação, a cada cem empregados as empresas são obrigadas a contratar uma pessoa com deficiência. Assim, segundo o coordenador, pelos dados globais da Superintendência Regional do Trabalho, haveria entre 25 mil a 30 mil vagas desse tipo remanescentes no DF.
A Promodef oferece também gerências dedicadas a atendimentos específicos: avaliação médica, análise de laudos para atestado da condição física e Central de Libras, que tem intérpretes para ajudar o portador de deficiência auditiva.
A Gerência de Acesso à Cidade realiza e acompanha vistorias a locais com problemas de acessibilidade, requisitadas por órgão de fiscalização. Existe ainda uma gerência para cuidar de políticas habitacionais com a função de coletar e cadastrar dados de pessoas em programas do governo de Brasília.
Ascom Semidh – 3961-1782 – com Agência Brasília