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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
7/01/16 às 12h30 - Atualizado em 29/10/18 às 11h14

Secretaria apoia revitalização da Praça dos Orixás

 

A Prainha é uma ocupação que existe há 40 anos. Localizada às margens do Lago Paranoá em Brasília, o local é conhecido também como a Praça dos Orixás e mais frequentado por umbandistas e candomblecistas para realizar seus rituais sagrados de entrega de obrigações para os Orixás, principalmente para Yemanjá, Oxum e Nanã. Porém, o local sagrado para a religiosidade afrodescendente precisa de uma boa revitalização.

Para buscar apoio para revitalizar a Praça dos Orixás e torná-la atraente ao turismo nacional e internacional, um ponto de referência turístico na capital do país, Joe Valle, secretário do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, e o secretário adjunto Carlos Alberto Santos de Paulo reuniram-se ontem (6/12/2015) com os presidentes da Federação de Umbanda e Candomblé do Distrito Federal, Rafael Moreira, e da Rede Afrobrasileira, Babá Alexandre, e o assessor jurídico Talaguibonan.

Até 15 de março, os líderes religiosos prometeram entregar ao secretário um projeto definitivo de revitalização e de viabilidade econômica da área que contará com espaços para manifestações culturais, feira afro, praça de alimentação, herbanário, caminhos dos Orixás, fonte/espelho d´água, quiosques sanitários ecológicos, parquinho infantil, observatório do Corpo de Bombeiros e areia.
Assim que receber o projeto, prometeu Joe Valle, vou me empenhar para iniciar as obras ainda este ano, garantindo apoio dos seus colegas distritais e do governador Rodrigo Rollemberg. Para o secretário, Brasília precisa ser referência nacional de tolerância religiosa e ter espaços públicos que levem a esta reflexão. No entanto, pediu aos líderes que pensem com carinho na viabilidade econômica da área.

Em documento conjunto, as instituições pediram ao secretário a renovação de convênio anterior que previa a distribuição de cestas básicas emergenciais para membros das casas de matriz africana, em situação de vulnerabilidade, e acesso aos programas sociais existentes, tais como, cadastramento no CadÚnico, moradia social, auxílio moradia, cursos do Pronatec e outros de qualificação e capacitação profissional.

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