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29/10/12 às 16h10 - Atualizado em 29/10/18 às 11h13

Roda de conversa na UnB de Planaltina debate questões de gênero

Na última sexta-feira, 26, a secretária de Estado da Mulher, Olgamir Amancia Ferreira, participou de uma roda de conversa sobre gênero durante a Semana Universitária da UnB de Planaltina. Temas como violência contra a mulher e um pouco da história da cultura patriarcal e machista foram levados ao debate para mais de 90 pessoas.

Com o desenvolvimento da compreensão sobre as diferenças corporais sexuais, a sociedade cria ideias e valores sobre o que significa ser homem ou mulher, feminino ou masculino – estas são as chamadas representações de gênero. Nesta perspectiva, a questão de gênero está ligada à forma como a sociedade cria os diferentes papeis sociais e comportamentos relacionados aos homens e às mulheres.

A secretária Olgamir Amancia, ressalta a necessidade desse tipo de debate nas escolas e nas universidades. “Ao trazer o assunto para dentro do ambiente escolar, nós vamos enfrentando de forma mais contundente uma cultura que é histórica. Porque somos a maioria e ainda somos tratadas de forma minorizada? As mulheres, em geral, não ocupam os espaços de mando. Temos que entender como é que essa diferença serve para colocar a mulher numa condição de subalternidade”, salientou.

O debate sobre este tema tem se concentrado em diversos movimentos que levantam as variadas possibilidades de interpretação sobre como a sociedade conduz e impõe as relações de gênero, seja como um debate em torno da relação e distribuição de poder, ou como a questão da participação no mercado de trabalho e vida política.

Saiba mais – No último dia 18, foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal a Resolução Normativa nº 1/2012, do Conselho de Educação do Distrito Federal, que reformula e atualiza as normas para o Sistema de Ensino do Distrito Federal. O documento inclui um capítulo que assegura como conteúdo obrigatório, nos ensinos fundamental e médio, os direitos da mulher e outros assuntos com recorte de gênero.

De acordo com o documento, constituem conteúdos dos componentes curriculares obrigatórios da educação básica, entre outros pontos, os Direitos da Mulher e outros assuntos com o recorte de gênero nos currículos dos ensinos fundamental e médio.

Por Thiago Gomide de Andrade

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