Governo do Distrito Federal
1/04/14 às 17h30 - Atualizado em 29/10/18 às 11h14

Projeto ‘Repensar Faz Meu Gênero’ é lançado em Planaltina

Desconstruir estereótipos e fomentar o respeito são alguns dos objetivos 

A secretária da Mulher, Olgamir Amancia, participou do lançamento do projeto “Repensar Faz Meu Gênero”, que visa articular atividades de educação sobre igualdade de gênero nas escolas públicas de Planaltina. A iniciativa é um trabalho conjunto das Secretarias da Mulher e de Educação e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O evento ocorreu no auditório da Promotoria de Justiça da cidade e contou ainda com as presenças dos promotores Thiago Pierobom e Lúcia Helena de Oliveira.

O projeto tem o objetivo de desconstruir estereótipos sexistas e fomentar o respeito e a igualdade entre homens e mulheres, por meio de atividades educativas sobre igualdade de gênero nas escolas. Na solenidade, ocorreu a assinatura simbólica de um termo de comprometimento para desenvolver as ações conjuntas com a secretária da Mulher, Olgamir Amancia, e a diretora da Regional de Ensino de Planaltina, Francinéia Soares.

“Conforme preconizado pela Lei Maria da Penha e por alguns tratados universais, cabe à família, à sociedade e ao poder público criar as condições necessárias para o efetivo exercício dos direitos da mulher. Neste contexto, as instituições de ensino assumem um valor fundamental no sentido de se tornarem agentes efetivos contra a desigualdade de gênero”, acredita Olgamir.

“As mulheres sofrem diversas formas de violência sexista: no trabalho, pela insegurança quando sozinhas no espaço público, na discriminação nos serviços públicos. Infelizmente a mais letal de todas é a violência doméstica. Todavia, o verdadeiro enfrentamento desse problema passa pela reconstrução das relações de gênero, a partir do princípio da igualdade e da dignidade. Para tanto, trabalhar na educação é essencial para alterar essa paradigma nas próximas gerações”, ressaltou Pierobom.

A promotora de Justiça Lúcia Helena de Oliveira enfatiza a importância do projeto nas escolas. “A cultura patriarcalista enterrou o feminino; mas ele está vivo, lá dentro. É preciso resgatar a autonomia do feminino enquanto sujeito de direitos e a escola é o local de se educar verdadeiramente um ser humano”.

ASCOM SEM-DF
3961-1782 / 3425-4779

Com informações do MPDFT

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