Representantes do grupo Mulheres do Brasil, suprapartidário, com engajamento nas causas sociais, formado por empresárias e com representação de todas as áreas, reuniram-se nesta quarta-feira(13/06), com o governador Rodrigo Rollemberg para mostrar as linhas de atuação. Essas ações são acompanhadas pela Colaboradora do governo, Márcia Rollemberg.
O grupo fundado no dia 13 em outubro de 2013, reune no Brasil 15 mil integrantes, 1.115 em Brasília, e tem representantes na Colômbia, Portugal e França.
A Coordenadora do Grupo e fundadora, Janete Vaz, ao apresentar o grupo disse que ” criar oportunidades no mercado de trabalho permite o empoderamento econômico das mulheres, capacitando-as para ampliar as chances e maior liberdade de escolhas”.
Essas mulheres também atuam na prevenção contra a violência da mulher. Mantêm pilares nas áreas de segurança, educação, saúde e economia, onde auxilia no desenvolvimento de projetos para que as mulheres desenvolvam os próprios negócios.
Glória Guimarães, da causa”80 em 8 anos”, completou que se faz necessária a maior participação das mulheres em Conselhos e demais representações em todos os poderes e, defendeu a ampliação das cotas de participação.
Raíssa Róssiter, Assessora Especial do governo comentou a realidade da Suécia, um país que ocupar o 1º lugar na equidade de gênero. Mais da metade(53%) do governo é ocupada por mulheres e 44% das vagas no Parlamento. “As causas que defendemos, muitas vezes, são invisíveis ao grande público porém, necessárias”, disse Raíssa Rossiter.
Leany Lemos, Assessora Especial, que acaba de retornar de uma especialização em Harvard, fez um paralelo entre os Estados Unidos e Reino Unido, lembrando que ainda a mulher está em desvantagem em relação ao homem na ocupação de cargos de confiança.
“São preconceitos de gênero de primeira e segunda geração, e são os os scripts sociais e de carreira: temos de combater isso, e não é um problema de performance e competência”, concluiu Leany.
Leany apresentou um estudo sobre a ocupação da mulher nos cargos de chefia e lembrou que ,” quando a mulher comanda, aumenta a participação das mulheres naquela instituição”.
Nos postos do GDF, ela identificou que as mulheres apresentam maior nível de escolaridade que os homens, 66% contra 34%, porém, elas ainda estão com uma certa desvantagem na ocupação de cargos de chefia, apesar da grande representação entre os servidores.
Ilda Peliz, secretária da Sedestmidh, também integrante do grupo e atuante nas ações sociais, lembrou que sofreu discriminação de gênero quando pleiteou o primeiro emprego. “No concurso no qual disputava uma vaga em um grande Banco, não admitia-se mulheres e foi autorizado somente no final da década de 70″.
Mas, no encontro no Salão Nobre do Buriti, hoje, as mulheres reinaram, foram maioria e, muito aplaudidas por representantes do gênero masculino.
Por Cláudia Miani