O Coral dos Mais Vividos, do Senac de Taguatinga, uma das maiores regiões administrativas do Distrito Federal com quase 50 vozes de pessoas-na faixa dos 65 a 87 anos anos- é um exemplo do perfil de idosos no Brasil. Um país que a cada dia deixa para trás o conceito de um país jovem e assume a idade de um país maduro e de idosos.
E esse foi o principal motivo do Lançamento Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa, do Ministério do Desenvolvimento Social que teve como parceiros os Ministérios da Saúde, Direitos Humanos, Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Organização Mundial e Pan-americana da Saúde e o Programa das Nações Unidas. Foi consenso a afirmação de que, o maior desafio é construir estratégias para permitir um processo
de envelhecimento com qualidade.
Os municípios, estados e o Distrito Federal, uma vez inscritos e aceitos no programa receberão uma classificação com estrelas de Prata, Bronze e Ouro. O selo de qualidade de ações positivas ao idoso.
A classificação será alcançada a medida que os gestores públicos desenvolvam e apliquem políticas sociais sustentáveis que atendam a pessoa idosa. Em contrapartida, o governo Federal repassará recursos que sustentem as linhas de ações. A prefeitura de Ponte Nova, Minas Gerais, foi a primeira a integrar-se pois participou das primeiras estratégias.
As Secretárias da Sedestmidh, Ilda Peliz e a Subsecretária de Assistência Social, Marta Sales, acompanharam o lançamento e o passo a passo da inclusão que envolverá o Distrito Federal.
O programa une esforços setoriais e o desenvolvimento de ações para promover o envelhecimento sustentável e saudável. O Diretor do Programa das Nações Unidas, PNUD, Didier Trebuco , lembrou que, “principalmente as mulheres, na velhice, não recebem o suficiente para as necessidades e elevam os índices de pobreza entre os idosos. A Agenda 2020-2030 já aponta o melhor caminho para o desenvolvimento sustentável dessas pessoas. Intervenções , como esse programa, são indispensáveis para a construção de uma sociedade e o envelhecimento inclusivo e sustentável”, concluiu Didier Trebuco.
Por: Claudia Miani