Mais de 200 pessoas lotaram o Salão Branco do Palácio do Buriti para conhecer a nova Secretaria
Jovens, idosos, negros, brancos, executivos de terno e gravata, garotada descolada de jeans, saias rendadas e cabelo rastafári, pessoas em cadeiras de roda, algumas com deficiência auditiva, visual ou intelectual, enfim, gente de todos os tipos, de todas as raças, de todas as origens, de todas as crenças e convicções – mas, o mais importante, cada uma com a sua marca pessoal e única – se reuniram na tarde desta quinta-feira (11) para acompanhar a solenidade de apresentação oficial da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Semidh).
A Semidh é uma secretaria nova. Foi criada por decreto do governador Rodrigo Rollemberg, no dia 1º de janeiro, e engloba as atribuições que antes eram de quatro secretarias: Mulher, Promoção da Igualdade Racial e Idoso e da subsecretaria de Direitos Humanos da Secretaria de Justiça.
O evento, que lotou o Salão Branco do Palácio do Buriti, reuniu mais de 200 pessoas, entre representantes de várias secretarias, empresas públicas e administrações do GDF, governo federal, Ministério Público, Delegacia da Mulher, Defensoria Pública, embaixadas, além de entidades e organizações da sociedade civil que atuam na área de direitos humanos.
Missão – Na abertura, a secretária Marise Nogueira fez uma rápida explanação sobre a missão da Secretaria e de seu desenho institucional – que inclui três secretarias adjuntas e dez coordenações (veja mais detalhes no serviço abaixo).
“Vamos trabalhar pela promoção de pessoas dentro de critérios de universalidade de direitos. Esse trabalho será feito em parceria com demais órgãos do GDF, poderes judiciário e legislativo, iniciativa privada e sociedade civil”, disse a secretária.
Ela afirmou que o principal desafio da Semidh é implementar políticas de direitos humanos que atinjam, indistintamente, a todos os setores esquecidos pela ação do Estado, como mulheres, afrodescendentes, indígenas, idosos, pessoas com deficiência, entre outros. “Queremos avançar nessa área”, exortou.
A secretária-adjunta de Políticas para as Mulheres, Cleide de Oliveira Lemos, discursou em seguida e destacou a importância das ações de combate à violência doméstica e de autonomia e emancipação femininas, que ficarão sob a responsabilidade de sua equipe.
Ela citou alguns serviços importantes no combate à violência contra a mulher que terão continuidade e serão melhorados, como a Casa Abrigo, os centros Especializados de Atendimento à Mulher (Ceam), os núcleos de Atendimento à Família e Autores de Violência Doméstica (Nafavd) e as unidades móveis de atendimento às mulheres da área rural, mais conhecidas como Ônibus da Mulher.
Cleide lembrou ainda que a Casa da Mulher Brasileira do DF, que vai reunir num só local todos os serviços de atendimento à mulher em situação de violência e que deve ser inaugurada em abril, é outro equipamento que será gerido pela sua pasta. O projeto, uma parceria do governo federal com o GDF, ganhou, inclusive, uma coordenação específica.
A secretária-adjunta de Políticas para Igualdade Racial, Vera Lúcia Santana de Araújo, cuja pasta vai administrar, entre outros serviços, o Disque-Racismo (156-7), disse que “vencer a intolerância e criar uma sociedade inclusiva é a nossa maior meta”.
Nesse sentido, ela destacou, em especial, a parceria da Semidh com o Poder Judiciário e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), para, juntos, governo e sociedade, desenvolverem um combate sem trégua aos crimes de racismo.
Na sua intervenção, o secretário-adjunto de Políticas de Direitos Humanos, Raimer Rodrigues Rezende, disse que a sua pasta vai cuidar de vários segmentos, como as pessoas com deficiência, idosos, pessoas LGBT e pessoas em situação de vulnerabilidade.
“São pessoas que não podem ser excluídas pela sua singularidade. O pior do ser humano é o preconceito que impede que um enxergue o outro”, disse ele, para aplausos da plateia.
Governador – Ao fim do evento, marcado pela leveza e descontração, Rômulo Neves, chefe de gabinete da governadoria, que representou o governador Rodrigo Rollemberg, disse que não só o governador, mas a primeira-dama, têm muita expectativa no trabalho da Semidh.
Segundo ele, o governador fez três recomendações para que o trabalho da secretária Marise e equipe alcance o êxito esperado: a adoção de políticas eficientes que contribuam para acabar com os preconceitos, que, como disse Neves, “muitas vezes estão dentro de nós”; a integração dessas políticas com todos os parceiros possíveis do GDF, governo federal, Judiciário e Legislativo; e a boa gestão dos recursos, em razão das dificuldades financeiras por que passa o DF.
“O DF se encontra em situação de penúria, o que impede investimentos, a contratação de servidores… Mas, ao invés de baixar o ânimo, o governador disse que essa situação deve servir de estímulo a todos vocês no sentido de buscar saídas criativas para superar os desafios e realizar as políticas que a população do DF precisa”.
Além da secretária Marise, do secretário e secretárias adjuntas e do chefe de gabinete do governador, compuseram a mesa o chefe de gabinete da Semidh, Marcos Torres de Oliveira, e o subsecretário de Administração Geral (Suag), Euclides Vieira Silva.
SERVIÇO:
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Ascom Semidh
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