Na manhã desta terça-feira (31), a Casa da Mulher Brasileira recebeu a quinta Reunião de Ministras e Altas Autoridades para a Igualdade de Gênero da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). A primeira reunião da CPLP realizada no local, atraiu autoridades do Brasil, Portugal, Angola, Timor-Leste, Guiné Equatorial, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe e representantes do Governo de Brasília, do Ministério Público, do Tribunal de Justiça e da Defensoria Pública.
Coordenada pela secretária Nacional de Políticas para as Mulheres, Fátima Pelaes, a reunião teve por objetivo apresentar a estrutura integrativa da Casa, a materialização da Lei Maria da Penha em vários espaços e apresentar aos países a política do governo brasileiro de rede de proteção à mulher já existente em Brasília, Campo Grande e Curitiba, estando a Casa da Mulher Brasileira em construção em Fortaleza e também em São Luís. Segundo Pelaes, é meta do governo brasileiro a construção de uma Casa da Mulher em cada capital do país.
Para a secretária nacional, a Casa é um modelo exemplar para o Brasil e também para o mundo. Ponto de vista reforçado pelas demais autoridades. A secretária do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Sedestmidh), Marlene Azevedo, disse que as ações integradas da rede de proteção às mulheres do Governo de Brasília “serve de exemplo para o mundo inteiro”.
A secretária-executiva do CPLP, Maria do Carmo Trovoada, manifestou sua curiosidade em conhecer a Casa, que para ela “é uma experiência inspiradora para todos”. Marcia de Alencar, secretária adjunta da Mulher, Igualdade Racial e Direitos Humanos, frisou que o Brasil é um país vocacionado para acolher as diferenças e que em Brasília há uma política especial em defesa da mulher.
“A Casa da Mulher é acolhedora, é a concretização da Lei Maria da Penha e vai além ao continuar a prestar atendimento à mulher, até a superação de todas as etapas da violência, permitindo fortalecer a mulher para enfrentar outros desafios”, disse Iara Lobo, coordenadora da Casa da Mulher Brasileira.
Para a ministra da Família e Inclusão Social de Cabo Verde, Maritza Rosabal Pena, estar na Casa é uma experiência muito, mas muito rica – uma experiência do bem-fazer. “Visitar este centro vai nos trazer conhecimento para implementar no nosso país uma política igual de defesa da mulher e de pessoas em situação de vulnerabilidade”, afirmou Esperanza Gertrudis Davies Eiso, vice-ministra de Assuntos Sociais e Igualdade de Gênero de Guiné-Equatorial.
Antes da peregrinação pelos ambientes da Casa da Mulher Brasileira, Rosa Monteiro, secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade de Portugal, disse que a CMB atrai a curiosidade pelo casamento de ações contra a violência contra a mulher no mesmo espaço e citou que em Portugal também há políticas integrativas em defesa da mulher. Já a representante de Angola, Victória Francisco Correira Conçeição, ministra da Ação Social, Família e Promoção da Mulher, ressaltou que a Casa é um modelo a ser seguido e que o seu país deve se mirar nessa experiência e unificar os seus serviços em prol da mulher, como faz o Governo de Brasília e do Brasil.