Mulheres em acolhimento no Ceam apresentam demandas de serviços
Na tarde dessa quinta-feira (20), 30 mulheres em acolhimento nos Centros Especializados de Atendimento às Mulheres (Ceam) reuniram-se na Casa da Mulher Brasileira (CMB) para uma tarde de café, conversas e compartilhamento de ideias. O evento foi organizado pela gerência dos Centros, em parceria com a coordenação da Casa.
O encontro começou com uma apresentação geral das participantes, seguida de uma dinâmica com música. Na sequência, formaram-se pequenos grupos de discussão e, em cada roda de conversa, acompanhadas de um delicioso lanche, elas conversavam sobre suas experiências pessoais e direitos femininos.
Segundo o gerente dos Centros Especializados, Dênis Costa, o objetivo da iniciativa foi apresentar à Casa da Mulher Brasileira as mulheres; promover um momento de interação; e perceber a necessidade de cada uma em relação aos serviços. “Elas são multiplicadoras. Levarão as informações que receberam aqui adiante, fazendo com que várias pessoas saibam o que a CMB oferece”, explica Costa.
Além disso, “elas estão aqui para representar a voz de outras mulheres em situação de violência, colocando no papel o que desejam encontrar na Casa da Mulher Brasileira”, revela a coordenadora da CMB, Miriam Pondaag. Entre as demandas que elas apresentaram estão cursos profissionalizantes; central de transporte; encaminhamento ao mercado de trabalho; acolhimento especializado; assistência social; política habitacional, entre outras.
A dona de casa Raimunda Maria, 47 anos, gostou do que viu. “A Casa da Mulher Brasileira é maravilhosa. Poder resolver todos os problemas em um só lugar é muito importante, ainda mais aqui em Brasília que tudo é longe”, declara a moradora do Riacho Fundo I, que recebe acolhimento no Ceam da 102 Sul.
Ela também viu no encontro a oportunidade de conhecer outras mulheres que, assim como ela, enfrentam a dor da violência doméstica e familiar. “Às vezes, falar da dor ajuda na superação do problema. Aqui encontrei o acolhimento que preciso para vencer a depressão e viver uma nova fase da minha vida”, finaliza.
Ascom Semidh
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