A inclusão de Pessoas com Deficiência (PcD) no mercado de trabalho foi tema de debates e reflexão, nesta quinta-feira (22), na sede do Ministério Público do Trabalho. O baixo aproveitamento da mão-de-obra dessas pessoas, a discriminação e a falta de acessibilidade em todo o Brasil foram discutidos por autoridades, especialistas e representantes das PcD.
A Sedestmidh foi representada pela Secretária Ilda Peliz, que compôs a mesa coordenada pela Procuradora do Trabalho, Ludmila Lopes. Dados sobre a empregabilidade, o cumprimento das cotas de vagas pelas empresas e a fiscalização em todo o Brasil foram trazidos pela auditora do Ministério do Trabalho, Fernanda Cavalcanti.
Segundo o levantamento, cerca de 34 mil empresas brasileiras têm obrigação legal de contratar pessoas com deficiência, porém pouco mais de 50% das vagas estão preenchidas. O Distrito Federal apresenta desempenho melhor, ao atingir um índice de 63,8% de ocupação destes postos.
Deficientes visuais, físicos, auditivos, entre outros, acompanharam toda a audiência. “É muito claro pra gente a dificuldade de inclusão das PcD no mercado. Tive essa experiência na Abrace, onde os jovens com câncer quase nunca eram aproveitados. Ouvíamos as mais diferentes desculpas. Precisamos avançar muito, inclusive aqui no DF”, destacou Ilda Peliz.
O Subsecretário de Políticas de Direitos Humanos da Sedestmidh, Rodrigo Dias, e o coordenador da Promoção de Direitos das Pessoas com Deficiência, Antonio Leitão, também participaram. Dias lembrou da unidade da Agência do Trabalhador voltada para pessoas com deficiência que funciona na Estação da Cidadania (112 Sul), que disponibilizou 300 vagas recentemente.
A observância a um dos artigos da Lei 8213 que estipula que empresas com 100 ou mais funcionários devem preencher cargos com PcD ou pessoas reabilitadas também foi lembrada. O procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, e a subprocuradora-geral do Trabalho Aparecida Gurgel também estiveram presentes.
Por: Rafael Secunho
A inclusão de Pessoas com Deficiência (PcD) no mercado de trabalho foi tema de debates e reflexão, nesta quinta-feira (22), na sede do Ministério Público do Trabalho. O baixo aproveitamento da mão-de-obra dessas pessoas, a discriminação e a falta de acessibilidade em todo o Brasil foram discutidos por autoridades, especialistas e representantes das PcD.
A Sedestmidh foi representada pela Secretária Ilda Peliz, que compôs a mesa coordenada pela Procuradora do Trabalho, Ludmila Lopes. Dados sobre a empregabilidade, o cumprimento das cotas de vagas pelas empresas e a fiscalização em todo o Brasil foram trazidos pela auditora do Ministério do Trabalho, Fernanda Cavalcanti.
Segundo o levantamento, cerca de 34 mil empresas brasileiras têm obrigação legal de contratar pessoas com deficiência, porém pouco mais de 50% das vagas estão preenchidas. O Distrito Federal apresenta desempenho melhor, ao atingir um índice de 63,8% de ocupação destes postos.
Deficientes visuais, físicos, auditivos, entre outros, acompanharam toda a audiência. “É muito claro pra gente a dificuldade de inclusão das PcD no mercado. Tive essa experiência na Abrace, onde os jovens com câncer quase nunca eram aproveitados. Ouvíamos as mais diferentes desculpas. Precisamos avançar muito, inclusive aqui no DF”, destacou Ilda Peliz.
O Subsecretário de Políticas de Direitos Humanos da Sedestmidh, Rodrigo Dias, e o coordenador da Promoção de Direitos das Pessoas com Deficiência, Antonio Leitão, também participaram. Dias lembrou da unidade da Agência do Trabalhador voltada para pessoas com deficiência que funciona na Estação da Cidadania (112 Sul), que disponibilizou 300 vagas recentemente.
A observância a um dos artigos da Lei 8213 que estipula que empresas com 100 ou mais funcionários devem preencher cargos com PcD ou pessoas reabilitadas também foi lembrada. O procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, e a subprocuradora-geral do Trabalho Aparecida Gurgel também estiveram presentes.
Por: Rafael Secunho