“Diálogos” aborda acesso à educação e à cultura para pessoas com deficiência
Samira Pádua
Da Agência Brasília
Teve início na tarde desta segunda-feira (30), no auditório da Legião da Boa Vontade (LBV), na 916 Sul, o ciclo de debates Diálogos de Direitos Humanos, cujo objetivo é discutir contribuições para o aperfeiçoamento de políticas públicas. O evento de abertura foi direcionado às pessoas com deficiência, com o tema acesso à educação e à cultura.
De acordo com a Secretaria de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Semidh), que promove a ação em parceria com a Defensoria Pública do DF, a ideia é inspirada nos Diálogos Culturais da Secretaria de Cultura e debaterá vários temas no decorrer do ano.
“Esses diálogos foram pensados para que falemos de acesso à educação e à cultura e, depois, de acesso à saúde, à cidade, pensando em mobilidade urbana, e ao trabalho e ao emprego”, explicou a secretária da Semidh, Marise Nogueira.
As reflexões, segundo ela, também servirão como preparação para as conferências distrital e nacional de direitos humanos, marcadas para o segundo semestre deste ano.
Para o defensor público-geral do DF, Ricardo Batista Sousa, a participação popular é de suma importância. “Exatamente para começarmos a identificar quais são os pontos de violação de direitos ou de subtração desses direitos que podem começar a ser combatidos.”
Márcia Rollemberg, mulher do governador do DF, também participou do evento e falou de experiências que teve no governo federal. “A ideia é de um processo permanente de comunicação, de troca de informação. A sociedade gera um conhecimento muito importante na sua vida, na sua batalha, no seu processo de organização. Ao governo interessa esse processo de diálogo e de interação, de colaboração de saberes.”
O evento contou ainda com a participação de representantes das secretarias de Educação, Cultura, Saúde e Criança, Adolescente e Juventude, movimentos sociais e do público em geral. “É com diálogo que a gente constrói. A imposição nunca é bem-vinda. Então, tem que ouvir a comunidade para saber a real necessidade que ela tem”, disse a representante do Movimento Permanente Nada sobre Nós sem Nós, Andréa Bonfim.